terça-feira, 27 de abril de 2010

Avanços contra a leishmaniose


Japoneses criaram mosquitos trangênicos que funcionam como seringas "voadoras". Ao picarem suas vítimas, o mosquito injeta pequenas doses de uma vacina experimental. A idéia, não é nova, nos anos 80 já existia a manipulação de genes para transformar as pragas em aliadas. Agora um artigo publicado na Insect Molecular Biology - demonstrou a viabilidade técnica da estratégia.
A saliva do mosquito é um líquido sofisticado com muitas substâncias, algumas delas dificultam a coagulação do sangue, outras atuam como imunosupressoras. Servem para melhorar o desempenho do inseto nas suas refeições. Durante os anos os pesquisadores buscaram a melhor forma de inserir mais um ingrediente na slaiva. A vacina. " Realizamos a descoberta chave em 2005", recorda Shigeto Yoshida, líder do trabalho realizado pela divisão de zoologia médica da universidade de Jichi, no Japão. Naquele ano, s cientistas acharam um bom gatilho para disparar a produção da vacina nas glândulas salivares do inseto: o interruptor do gene que produz um anticoagulante chamado AAPP. Por enquanto só um grupo de camundongos se beneficiou da descoberta. " As picadas induzem uma resposta imunológica como na vacinação convencional, mas sem dor e sem custo", considera Yoshida. "A exposição contínua aos mosquitos, serve como reforço natural da imunidade." (Fonte: Portal G1)

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